domingo, 30 de novembro de 2008

ITAPEMA SC 1º SARAU DE ARTES DO CRCP


















Nestas festas seja original!
De presentes do nosso Projeto aos
seus Parentes e Amigos.





































EDIÇÃO E IMAGENS-DJALMA AMARAL

domingo, 16 de novembro de 2008

INDIFERENÇA...
































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http://www.4shared.com/file/71798944/4439c06c/Deolinda_Mal_por_mal.html


Nas minhas andanças aqui pelo mundo vitual... a matéria
que publico nesta pagina, neste momento retrata o porque
do estado de acontecimentos que vivemos no dia a dia,
palavras ditas e benditas a muito tempo, que nos parece
muito complicado conceitua-las...Quem sabe!

A Indiferença é uma das manhas do Homem Velho que mais nos impedem o encontro pessoal com o Evangelho Jesus. [mais uma vez, para os mais distraídos, não falta o “de”]

Às vezes parece que levamos dentro de nós uma “preguiça” que nos faz viver uma espécie de “meio ser” porque nunca estamos disponíveis para nos deixarmos mover ou demover por nada. Às vezes justificamo-nos com as nossas experiências de fracassos anteriores. Outras vezes argumentamos com a nossa impotência para mudar todas as coisas, e encolhemos os ombros se alguém nos diz para mudarmos pelo menos o que está ao nosso alcance.

Às vezes parece-me que a Indiferença é quase como uma “distração do Coração” que nós fomos inconscientemente treinando com o passar do tempo. É tão bom não ver… Porque sabemos que há realidades, rostos e acontecimentos que nos mexem mesmo por dentro, sobretudo quando sabemos que a bondade nos habita.

Há ainda uma coisa chamada “calo”… Sim, o Coração parece que ganha calo nalgumas pessoas, fica duro, mecânico, rígido. Desaparece a espontaneidade e a capacidade de se entregarem de verdade a alguém porque nunca dão um passo fora do seu próprio mundinho fechado, o universo das suas certezas, seguranças e auto-justificações.

A Indiferença é um inimigo de peso do Evangelho porque bloqueia as pessoas na sua capacidade de se abrirem à descoberta do rosto de outro. Cortam todas as possibilidades pela raiz, porque não lhes dão espaço dentro de si. Jesus, no máximo, torna-se o nome de umas quantas “coisas bonitas” que ouviram alguém dizer dele, mas nunca chega a ser alguém com quem se encontram face-a-face pela Fé. Aliás… a Indiferença é radicalmente oposta à Fé, porque se auto-excluem uma à outra. A Indiferença só se dá bem com experiências religiosas ritualizadas, sem grandes surpresas, e de preferência tão cheias de devoções e verdades de trazer-por-casa que o Evangelho nunca chegue a tornar-se um perigo…

Como é que o Evangelho pode acontecer como Boa Notícia que abre caminhos de Liberdade e Conversão da Vida em quem já perdeu a capacidade de se encantar e maravilhar diante do que é bom e de se revoltar e perturbar diante do que é mau?!

Sempre nos educaram com uma máxima muito “católica”: No meio está a virtude. Sim, sim… se Jesus tivesse vivido neste “meio”, não tinha acabado preso à cruz montada pelos poderosos do seu tempo. A Sabedoria Evangélica vai mais longe que as nossas “regras da sensatez” que, apesar da verdade que também têm por baixo, tornam-se muitas vezes slogans para a instalação e a indiferença. Jesus de Nazaré passou pelo seu tempo como um exagero de humanidade, um escândalo de Confiança em Deus, a quem chamava ABBA-Papá, e de Confiança nas pessoas, todas, a quem cuidava e amava com dignidade e compaixão.

A Indiferença diz-se nos relatos dos evangelhos com o símbolo da multidão… Acompanham-no, apertam-no por todos os lados, andam com ele umas horas ou uns dias, e depois tudo fica igual… Os evangelhos estão cheios de relatos em que, de repente, alguém salta do meio da multidão, ou grita mais alto que ela, ou corre à sua frente… Estes, os que vencem a força da multidão que arrasta mas não leva a lado nenhum, os que vencem a Indiferença, encontram-se com Jesus.

Uma mulher doente que furou entre a multidão para lhe tocar, ao menos na ponta do manto… Jesus perguntou “Quem me tocou?!” E os discípulos disseram-lhe: “Oh Mestre, todos te apertam e perguntas isso?!” Mas ele insistiu: “Sim, alguém me tocou…” (Lc 8, 43-38)

A multidão nunca chega a Tocá-lo. Aperta-o, parece que o segue, parece que está com ele, mas não o chega a Tocar… Só quem vence a multidão, que põe os pés a caminho, para além de todo o medo, todo o preconceito, toda a subserviência a normas que distinguem as pessoas entre puros e impuros… Foi o que fez esta mulher. A vitória sobre a multidão é a vitória sobre alguns inimigos do Evangelho. A Indiferença é um deles.

Lembras-te do Zaqueu? Saiu da multidão na qual era pequeno, porque a multidão torna-nos sempre pequenos, a Indiferença impede-nos sempre de ver Jesus que vai a passar… Correu à frente da multidão e subiu acima dela, no símbolo daquela árvore que trepou. (Lc 19, 1-10)

Ou então, antes de ter estado em casa do Zaqueu, quando entrava ainda em Jericó estava um cego sentado à beira do caminho que tinha ouvido dizer eu Jesus ia passar por ali. E passava, mais uma vez mergulhado no meio da multidão. Começou a gritar por ele, e a multidão mandava-o calar. Claro… Mas ele gritava ainda mais alto, e mais alto, e Jesus parou e mandou-o chamar! A vitória sobre a multidão, a vitória sobre a resignação e a Indiferença que a multidão lhe queria impor, tornou-se encontro pessoal com Jesus a quem Viu e Seguiu pelo Caminho. (Lc 18, 35-43)

Se fechamos os olhos uns segundos, damo-nos conta que esta linguagem não tem nenhum tipo de enigmas para nós, não é? Na nossa própria história conseguimos encontrar as referências para percebermos tudo isto muito bem.

A Indiferença anda sempre ligada à Ignorância, aquela do Coração, e a Ignorância é a raiz de todos os Preconceitos. Quando não se conhece, não se acolhe.

Desde as primeiras linhas que não me sai da cabeça aquele “recado” que Jesus Ressuscitado enviou a uma Comunidade da Igreja primitiva, a comunidade de Laodiceia… “Conheço-te. Não és fria nem és quente. És morna! Oxalá fosses fria ou quente, mas porque és morna, nem és fria nem és quente, vou-te vomitar da minha boca!” (Ap 3, 15-16)
Jesus nunca ficava indiferente a ninguém… E quem era capaz de não lhe ficar indiferente saía sempre a ganhar também!

SHALOM

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Feira Nacional de Artesanato em BH


















www.feiranacionaldeartesanato.com.br




















Agradecemos o convite em nome do CRCP

Djalma e Soraya Amaral.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

terça-feira, 4 de novembro de 2008